A prova da Primeira Etapa está se aproximando e, a cada dia que passa, o friozinho na barriga aumenta para muitos candidatos. A ReCurso Oficial está aqui para ajudar com uma série de revisões no nosso blog sobre três temas relevantes, que serão essenciais nesta reta final. Nesta publicação, estamos destacando três apostas de temas que serão cobrados na primeira etapa.
Antes de entrarmos nas nossas apostas, queremos avisar que estamos preparando uma surpresa especial que pode fazer toda a diferença na sua aprovação. Acompanhe-nos nas redes sociais e aqui no blog para ficar por dentro de todas as novidades.
Apostas
Clínica Médica
- Derrame Pleural
- Hérnia
- Tumor da Bexiga
Derrame Pleural
Pergunta: O que é um derrame pleural? Resposta: O derrame pleural é a acumulação anormal de líquido na cavidade pleural, o espaço entre as membranas que revestem os pulmões e a parede torácica, dificultando a expansão dos pulmões e a respiração.
Pergunta: Quais são as principais causas do derrame pleural? Resposta: As principais causas incluem insuficiência cardíaca congestiva, infecções como pneumonia, embolia pulmonar, cânceres pleurais ou metastáticos, e doenças autoimunes como o lúpus eritematoso sistêmico.
Pergunta: Quais são os sinais e sintomas típicos de um derrame pleural? Resposta: Os sinais e sintomas incluem falta de ar, dor no peito que se agrava com a respiração, tosse seca, febre (se houver infecção), e, em alguns casos, dificuldade respiratória progressiva.
Pergunta: Como é diagnosticado o derrame pleural? Resposta: O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como radiografia de tórax, ultrassonografia e tomografia computadorizada (TC). A toracocentese, que é a retirada de uma amostra de líquido pleural para análise, também é usada para diagnóstico e tratamento.
Pergunta: Quais são as opções de tratamento para o derrame pleural? Resposta: O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir drenagem do líquido pleural através de toracocentese, uso de diuréticos para remover o excesso de líquido, antibióticos em casos de infecção, ou quimioterapia/radioterapia se o derrame for relacionado ao câncer. Em casos crônicos ou recorrentes, pode ser necessária a pleurodese, um procedimento para evitar a re-acumulação de líquido.
Hérnia
- Pergunta: O que é uma hérnia? Resposta: Uma hérnia ocorre quando um órgão ou tecido interno protrude através de uma fraqueza ou abertura na parede muscular que normalmente o contém, resultando em um abaulamento visível ou palpável.
- Pergunta: Quais são os tipos mais comuns de hérnia? Resposta: Os tipos mais comuns de hérnia incluem a hérnia inguinal (na virilha), hérnia umbilical (em torno do umbigo), hérnia incisional (através de uma cicatriz cirúrgica), e hérnia hiatal (quando parte do estômago se projeta através do diafragma para o tórax).
- Pergunta: Quais são os sintomas de uma hérnia? Resposta: Os sintomas de uma hérnia podem incluir dor ou desconforto, especialmente ao levantar objetos pesados, tossir ou realizar atividades físicas, um abaulamento visível no local da hérnia, sensação de peso ou pressão, e, em alguns casos, náusea ou vômito, especialmente se houver encarceramento ou estrangulamento da hérnia.
- Pergunta: Como as hérnias são diagnosticadas? Resposta: As hérnias são geralmente diagnosticadas através de um exame físico, onde o médico pode palpar o abaulamento, e, se necessário, exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da hérnia.
- Pergunta: Quais são as opções de tratamento para hérnia? Resposta: O tratamento para hérnia pode variar desde a observação em casos assintomáticos até a cirurgia, que é o tratamento definitivo. A cirurgia pode ser feita de forma aberta ou por laparoscopia, onde a abertura ou fraqueza na parede muscular é reparada e, em alguns casos, reforçada com uma tela sintética para prevenir recidivas.
Turmor na Bexiga
Pergunta: O que é um tumor na bexiga? Resposta: Um tumor na bexiga é uma massa anormal de células que se forma no revestimento interno da bexiga. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos), sendo os tumores malignos conhecidos como câncer de bexiga.
Pergunta: Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento de um tumor na bexiga? Resposta: Os principais fatores de risco incluem tabagismo, exposição a substâncias químicas industriais (como aquelas usadas na fabricação de tintas, borrachas e couro), infecções crônicas da bexiga, uso prolongado de certos medicamentos, histórico familiar de câncer de bexiga, e radioterapia prévia na região pélvica.
Pergunta: Quais são os sintomas comuns de um tumor na bexiga? Resposta: Os sintomas mais comuns incluem hematúria (presença de sangue na urina), dor ou ardor ao urinar, necessidade frequente de urinar, dor abdominal ou lombar, e, em casos mais avançados, perda de peso inexplicada e fadiga.
Pergunta: Como é diagnosticado um tumor na bexiga? Resposta: O diagnóstico é feito através de exames de imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM). A cistoscopia, um exame que permite visualizar diretamente o interior da bexiga, também é frequentemente utilizada, e amostras de tecido podem ser coletadas para biópsia.
Pergunta: Quais são as opções de tratamento para tumor na bexiga? Resposta: O tratamento depende do estágio e do tipo do tumor. Opções incluem ressecção transuretral (um procedimento para remover o tumor através da uretra), quimioterapia intravesical (aplicada diretamente na bexiga), imunoterapia (como o BCG), cistectomia parcial ou radical (remoção parcial ou total da bexiga) e, em casos avançados, quimioterapia sistêmica, radioterapia ou terapia-alvo. A escolha do tratamento é personalizada com base nas características específicas de cada caso.
Cirurgia Geral
- Hemorragia digestiva alta e baixa;
- Lesões de esforço repetitivo;
- artrite séptica.
Hemorragia digestiva alta e baixa
Pergunta: O que é hemorragia digestiva alta? Resposta: A hemorragia digestiva alta refere-se ao sangramento que ocorre no trato gastrointestinal superior, que inclui o esôfago, estômago e duodeno. É uma condição potencialmente grave que pode se manifestar por meio de vômito com sangue (hematêmese) ou fezes escuras (melena).
Pergunta: O que é hemorragia digestiva baixa? Resposta: A hemorragia digestiva baixa ocorre no trato gastrointestinal inferior, que inclui o intestino delgado, cólon e reto. Pode se manifestar por meio de sangue vermelho vivo nas fezes (hematoquezia) ou sangue oculto nas fezes, e geralmente está associada a condições como doença diverticular, angiodisplasia ou câncer colorretal.
Pergunta: Quais são as causas comuns de hemorragia digestiva alta? Resposta: As causas mais comuns incluem úlceras pépticas, gastrite erosiva, varizes esofágicas, síndrome de Mallory-Weiss, e esofagite erosiva. Outras causas podem incluir tumores do trato gastrointestinal superior e uso de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs).
Pergunta: Quais são as causas mais comuns de hemorragia digestiva baixa? Resposta: As causas incluem doença diverticular, angiodisplasia, câncer colorretal, colite (inflamatória ou isquêmica), hemorroidas, e fissuras anais. Em pacientes jovens, doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn e a colite ulcerativa também são causas importantes.
Pergunta: Como é feito o diagnóstico de hemorragia digestiva alta e baixa? Resposta: O diagnóstico de hemorragia digestiva alta geralmente começa com uma endoscopia digestiva alta, que permite visualizar diretamente o esôfago, estômago e duodeno. Para hemorragia digestiva baixa, colonoscopia é o exame de escolha para avaliar o cólon e o reto. Em casos onde a fonte do sangramento não é identificada com esses exames, pode-se utilizar a enteroscopia, angiografia, ou cintilografia com hemácias marcadas. Exames laboratoriais, como hemograma e testes de função hepática, também são importantes para avaliar a gravidade da hemorragia e orientar o tratamento.
Lesões de esforço repetitivo
Pergunta: O que são Lesões por Esforço Repetitivo (LER)? Resposta: Lesões por Esforço Repetitivo (LER) referem-se a um grupo de condições que resultam de movimentos repetitivos, posturas inadequadas ou uso excessivo de determinadas partes do corpo, principalmente os membros superiores, causando dor e inflamação nos músculos, tendões e nervos.
Pergunta: Quais são as causas comuns de LER? Resposta: As principais causas incluem atividades repetitivas como digitar, manusear ferramentas, tocar instrumentos musicais, movimentos repetitivos em esportes e má postura prolongada durante o trabalho ou outras atividades diárias. Fatores como falta de pausas, ambiente de trabalho inadequado e pressão para manter altas performances também contribuem.
Pergunta: Quais são os sintomas mais frequentes de LER? Resposta: Os sintomas incluem dor localizada (geralmente nos braços, pulsos, ombros ou pescoço), sensação de formigamento, dormência, perda de força, inchaço, e dificuldade em realizar movimentos. A dor pode ser contínua ou intermitente e tende a piorar com a continuidade das atividades que causaram a lesão.
Pergunta: Como é diagnosticada a LER? Resposta: O diagnóstico de LER é baseado na história clínica do paciente, com ênfase nas atividades repetitivas realizadas, e nos sintomas apresentados. O exame físico ajuda a identificar áreas de dor e inflamação. Exames complementares como ultrassonografia, eletroneuromiografia e ressonância magnética podem ser realizados para avaliar a extensão da lesão e descartar outras condições.
Pergunta: Quais são as opções de tratamento para LER? Resposta: O tratamento inclui medidas conservadoras, como repouso das atividades que causam a lesão, fisioterapia para fortalecer e alongar os músculos afetados, e uso de medicamentos anti-inflamatórios para controlar a dor e a inflamação. Em alguns casos, a mudança ergonômica no ambiente de trabalho ou a reeducação postural é essencial. Casos graves podem necessitar de intervenções mais avançadas, como injeções de corticosteroides ou, raramente, cirurgia. Prevenção, através de pausas regulares e postura adequada, é fundamental para evitar a recorrência.
Artrite Séptica
Pergunta: O que é artrite séptica? Resposta: Artrite séptica é uma infecção articular grave causada por bactérias, vírus ou fungos que invadem a articulação, levando a inflamação intensa. A condição é uma emergência médica e pode causar danos permanentes à articulação se não tratada rapidamente.
Pergunta: Quais são as causas mais comuns de artrite séptica? Resposta: As causas mais comuns incluem infecção bacteriana, sendo o Staphylococcus aureus a bactéria mais frequentemente responsável. Outras bactérias, como Streptococcus e Neisseria gonorrhoeae, também podem causar a condição. A infecção pode chegar à articulação através da corrente sanguínea, de uma lesão articular ou após uma cirurgia.
Pergunta: Quais são os sintomas típicos da artrite séptica? Resposta: Os sintomas incluem dor intensa na articulação afetada, inchaço, vermelhidão, calor local e febre. A articulação pode ficar rígida e a mobilidade é severamente limitada. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente.
Pergunta: Como é feito o diagnóstico de artrite séptica? Resposta: O diagnóstico é feito através de análise do líquido sinovial, que é retirado da articulação através de artrocentese. O líquido é examinado para contagem de células, cultura bacteriana e sensibilidade aos antibióticos. Exames de sangue, como hemoculturas, e exames de imagem, como radiografia, ultrassonografia ou ressonância magnética, também podem ser usados para avaliar a extensão da infecção e o estado da articulação.
Pergunta: Quais são as opções de tratamento para artrite séptica? Resposta: O tratamento geralmente inclui a administração imediata de antibióticos intravenosos para combater a infecção. A articulação pode precisar ser drenada para remover o líquido infectado, através de agulha ou cirurgia. Em alguns casos, a artroscopia é usada para a drenagem. Após o controle da infecção, a fisioterapia pode ser necessária para restaurar a função articular. O tratamento precoce é essencial para evitar complicações, como a destruição da articulação.
Pediatria
- Parotidite;
- Síndrome Nefrítica;
- Estenose Hipertrófica de Piloro.
Parotidite
Pergunta: O que é parotidite? Resposta: Parotidite é a inflamação das glândulas parótidas, que são as maiores glândulas salivares localizadas em cada lado do rosto, próximas aos ouvidos. A parotidite pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou por outros fatores, como obstrução dos ductos salivares.
Pergunta: Quais são as causas mais comuns de parotidite? Resposta: A causa mais comum de parotidite viral é a caxumba, causada pelo vírus da parotidite. Outras causas incluem infecções bacterianas, geralmente por Staphylococcus aureus, e obstrução dos ductos salivares por cálculos (sialolitíase). Fatores como desidratação, imunossupressão e doenças autoimunes também podem predispor à condição.
Pergunta: Quais são os sintomas típicos da parotidite? Resposta: Os sintomas incluem dor e inchaço na região das glândulas parótidas, febre, dificuldade para abrir a boca e mastigar, boca seca e, em alguns casos, saída de pus pelos ductos salivares. Na parotidite viral, como na caxumba, o inchaço geralmente ocorre em ambos os lados, enquanto em infecções bacterianas pode ser unilateral.
Pergunta: Como é diagnosticada a parotidite? Resposta: O diagnóstico é geralmente clínico, baseado nos sintomas e exame físico. Exames de imagem, como ultrassonografia ou tomografia computadorizada, podem ser usados para avaliar a presença de cálculos ou abscessos. Em casos de suspeita de infecção bacteriana, uma cultura do pus ou saliva pode ser realizada para identificar o agente causador.
Pergunta: Quais são as opções de tratamento para parotidite? Resposta: O tratamento depende da causa subjacente. Para a parotidite viral, como a caxumba, o tratamento é geralmente de suporte, incluindo repouso, hidratação e uso de analgésicos. Para infecções bacterianas, são indicados antibióticos. Se houver obstrução dos ductos salivares, pode ser necessário remover os cálculos. Em casos graves, com abscesso, a drenagem cirúrgica pode ser necessária. A manutenção de boa higiene oral e hidratação adequada é essencial para prevenir a recorrência.
Síndrome Nefrítica
Pergunta: O que é a Síndrome Nefrítica? Resposta: A Síndrome Nefrítica é um conjunto de sinais e sintomas que indicam inflamação dos glomérulos nos rins, caracterizada por hematúria (sangue na urina), hipertensão arterial, edema (inchaço), e, frequentemente, comprometimento da função renal.
Pergunta: Quais são as causas mais comuns da Síndrome Nefrítica? Resposta: As causas mais comuns incluem glomerulonefrite pós-estreptocócica, doenças autoimunes como o lúpus eritematoso sistêmico, vasculites, e glomerulonefrite rapidamente progressiva. Infecções bacterianas, virais ou parasitárias também podem desencadear a síndrome.
Pergunta: Quais são os sintomas típicos da Síndrome Nefrítica? Resposta: Os sintomas incluem urina com coloração avermelhada ou marrom (devido à presença de sangue), inchaço no rosto, pernas ou pés, pressão arterial elevada, diminuição da produção de urina, e, em casos graves, sintomas de insuficiência renal como fadiga, náusea e dificuldade para respirar.
Pergunta: Como é feito o diagnóstico da Síndrome Nefrítica? Resposta: O diagnóstico é baseado na história clínica, exame físico e uma série de exames laboratoriais, incluindo análise de urina (para detectar hematúria e proteinúria), exames de sangue (para avaliar função renal e presença de anticorpos específicos), e, em alguns casos, uma biópsia renal pode ser necessária para determinar a causa específica da inflamação glomerular.
Pergunta: Qual é o tratamento para a Síndrome Nefrítica? Resposta: O tratamento depende da causa subjacente e da gravidade da condição. Pode incluir o uso de medicamentos como corticosteroides e imunossupressores para reduzir a inflamação, controle rigoroso da pressão arterial com antihipertensivos, e medidas para gerenciar o edema, como diuréticos e restrição de sal. Em casos de insuficiência renal aguda, pode ser necessário suporte dialítico temporário. Tratamento específico da infecção ou doença autoimune subjacente também é essencial.
Estenose Hipertrófica de Piloro
Pergunta: O que é a Estenose Hipertrófica de Piloro? Resposta: A Estenose Hipertrófica de Piloro é uma condição em que o músculo do piloro (a válvula que controla a passagem do alimento do estômago para o intestino delgado) se torna anormalmente espesso, causando um estreitamento que impede a passagem adequada dos alimentos. É uma condição que geralmente ocorre em recém-nascidos, particularmente entre 2 a 8 semanas de vida.
Pergunta: Quais são os sintomas da Estenose Hipertrófica de Piloro? Resposta: Os principais sintomas incluem vômitos em jato, que ocorrem logo após a alimentação, perda de peso, desidratação, fome constante após os episódios de vômito, e menos evacuações. O vômito geralmente não contém bile, pois o alimento não consegue passar para o intestino.
Pergunta: Como é diagnosticada a Estenose Hipertrófica de Piloro? Resposta: O diagnóstico é feito através da história clínica e exame físico, onde pode-se palpar uma massa de formato oval (às vezes descrita como “oliva”) no abdômen superior. A ultrassonografia abdominal é o exame de escolha para confirmar o diagnóstico, mostrando o espessamento do músculo pilórico. Em alguns casos, a radiografia com contraste pode ser utilizada.
Pergunta: Qual é o tratamento para a Estenose Hipertrófica de Piloro? Resposta: O tratamento é cirúrgico e envolve uma piloromiotomia, procedimento em que se faz uma incisão no músculo pilórico espessado para alargar o canal e permitir a passagem normal dos alimentos para o intestino delgado. A cirurgia é geralmente curativa, e a maioria dos bebês se recupera rapidamente após o procedimento.
Pergunta: Quais são as complicações se a Estenose Hipertrófica de Piloro não for tratada? Resposta: Se não tratada, a estenose hipertrófica de piloro pode levar a complicações graves, como desidratação grave, desequilíbrios eletrolíticos, desnutrição, e eventualmente, choque e morte. O tratamento cirúrgico precoce é essencial para prevenir essas complicações e garantir a recuperação completa do bebê.
Ginecologia e Obstetrícia
- HPV;
- Vulvovaginite;
- Gravidez Ectópica
HPV
Pergunta: O que é HPV? Resposta: O HPV (Papilomavírus Humano) é um grupo de vírus que infecta a pele e as mucosas, podendo causar verrugas genitais, lesões precancerosas e, em alguns casos, cânceres, como o câncer do colo do útero, ânus, pênis, boca e garganta. Existem mais de 200 tipos diferentes de HPV, dos quais cerca de 40 podem infectar a região genital.
Pergunta: Como o HPV é transmitido? Resposta: O HPV é transmitido principalmente através do contato sexual, incluindo sexo vaginal, anal e oral. Também pode ser transmitido pelo contato direto com a pele infectada ou, mais raramente, de mãe para filho durante o parto. O uso de preservativos pode reduzir, mas não eliminar completamente, o risco de transmissão.
Pergunta: Quais são os sintomas do HPV? Resposta: Na maioria dos casos, o HPV é assintomático e a infecção pode desaparecer sem tratamento. Quando sintomas estão presentes, eles podem incluir verrugas genitais ou lesões cutâneas. Em casos de infecções de alto risco, pode haver desenvolvimento de lesões precancerosas que, se não tratadas, podem evoluir para câncer, como o câncer cervical. A detecção precoce geralmente ocorre através de exames de rotina, como o Papanicolau.
Pergunta: Como é feito o diagnóstico de HPV? Resposta: O diagnóstico de HPV pode ser feito por meio de exame físico para identificar verrugas genitais, testes de Papanicolau para detectar alterações celulares no colo do útero, e testes de DNA para identificar a presença do vírus, especialmente os tipos de alto risco associados ao câncer. A colposcopia pode ser usada para examinar de perto as lesões suspeitas.
Pergunta: Quais são as opções de tratamento e prevenção para o HPV? Resposta: Não há cura para o HPV, mas as lesões causadas pelo vírus podem ser tratadas. Verrugas genitais podem ser removidas por métodos como crioterapia, laser ou medicamentos tópicos. Lesões precancerosas podem ser tratadas com cirurgia, laser ou outros procedimentos. A prevenção é feita principalmente através da vacinação contra o HPV, recomendada para adolescentes antes do início da vida sexual. O uso de preservativos durante o sexo também ajuda a reduzir o risco de transmissão. O rastreamento regular, como o Papanicolau, é essencial para a detecção precoce de alterações celulares causadas pelo HPV.
Vulvovaginite
Pergunta: O que é vulvovaginite? Resposta: Vulvovaginite é a inflamação ou infecção da vulva e da vagina. É uma condição comum que pode ser causada por infecções, irritações, alergias ou desequilíbrios na flora vaginal. A condição pode afetar mulheres de todas as idades, incluindo meninas antes da puberdade.
Pergunta: Quais são as causas mais comuns de vulvovaginite? Resposta: As causas mais comuns incluem infecções por fungos (como Candida), infecções bacterianas (como vaginose bacteriana), infecções por parasitas (como Trichomonas vaginalis), reações alérgicas a produtos de higiene, irritações causadas por sabonetes perfumados, duchas vaginais, roupas apertadas, e o desequilíbrio hormonal, especialmente em meninas e mulheres na menopausa.
Pergunta: Quais são os sintomas típicos da vulvovaginite? Resposta: Os sintomas podem incluir prurido (coceira) na área vaginal e vulvar, vermelhidão, inchaço, dor, sensação de queimação ao urinar, corrimento vaginal anormal (que pode ser de cor, consistência ou odor diferentes), e desconforto durante a relação sexual.
Pergunta: Como é diagnosticada a vulvovaginite? Resposta: O diagnóstico é feito através de uma avaliação clínica, que inclui o exame físico e ginecológico, além da coleta de amostras do corrimento vaginal para análise laboratorial (como exame microscópico e cultura) para identificar o agente causador. A história clínica e a análise dos sintomas também são fundamentais para diferenciar entre as possíveis causas.
Pergunta: Qual é o tratamento para vulvovaginite? Resposta: O tratamento depende da causa subjacente. Infecções fúngicas geralmente são tratadas com antifúngicos tópicos ou orais; infecções bacterianas, com antibióticos; e infecções parasitárias, com medicamentos antiparasitários. Em casos de irritação ou alergia, recomenda-se evitar o uso de produtos irritantes, e, em algumas situações, corticosteroides tópicos podem ser indicados para aliviar a inflamação. Manter uma boa higiene genital, usar roupas íntimas de algodão, e evitar duchas vaginais podem ajudar na prevenção.
Gravidez Ectópica
Pergunta: O que é uma gravidez ectópica? Resposta: Gravidez ectópica é uma condição em que o embrião se implanta e começa a se desenvolver fora do útero, geralmente nas trompas de Falópio. Esta é uma situação de emergência médica, pois o crescimento do embrião em uma localização inadequada pode levar à ruptura da trompa, resultando em hemorragia interna grave.
Pergunta: Quais são os fatores de risco para uma gravidez ectópica? Resposta: Fatores de risco incluem histórico de doença inflamatória pélvica, cirurgias prévias nas trompas, uso de dispositivos intrauterinos (DIU), gravidez ectópica anterior, endometriose, infertilidade, tabagismo, e idade materna avançada. Fertilização in vitro (FIV) e outras técnicas de reprodução assistida também aumentam o risco.
Pergunta: Quais são os sintomas de uma gravidez ectópica? Resposta: Os sintomas iniciais podem incluir dor abdominal ou pélvica, que pode ser unilateral, sangramento vaginal anormal, dor no ombro (indicativa de hemorragia interna), tontura, desmaio, e sinais de choque em casos graves. Esses sintomas geralmente ocorrem entre a 6ª e a 10ª semana de gravidez.
Pergunta: Como é diagnosticada uma gravidez ectópica? Resposta: O diagnóstico é feito através da combinação de exames de ultrassonografia transvaginal, que pode mostrar a ausência de gestação no útero, e exames de sangue para medir os níveis do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), que pode estar anormalmente baixo em comparação com uma gravidez uterina normal. A laparoscopia pode ser usada em casos duvidosos para visualização direta.
Pergunta: Qual é o tratamento para uma gravidez ectópica? Resposta: O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. O metotrexato é um medicamento utilizado para interromper o crescimento das células embrionárias e é uma opção em casos diagnosticados precocemente. Quando há risco de ruptura ou em casos onde o tratamento medicamentoso não é adequado, a cirurgia é necessária, geralmente por laparoscopia, para remover a gravidez ectópica e, em alguns casos, a trompa afetada. É crucial o acompanhamento médico contínuo para monitorar a resolução completa da gravidez ectópica e garantir a segurança da paciente.
Medicina da Família e Comunidade
- Calendário de Imunização;
- Saúde dos trabalhadores;
- Endemias e epidemias.
Calendário de Imunização
Pergunta: O que é o Calendário de Imunização? Resposta: O Calendário de Imunização é um cronograma elaborado por autoridades de saúde, como o Ministério da Saúde no Brasil, que define as vacinas recomendadas para diferentes faixas etárias, desde recém-nascidos até adultos e idosos. Ele especifica quais vacinas devem ser administradas, em que idades e em quais doses, com o objetivo de proteger a população contra doenças infecciosas.
Pergunta: Quais são as vacinas recomendadas para crianças no primeiro ano de vida? Resposta: No primeiro ano de vida, as vacinas recomendadas incluem BCG (contra tuberculose), Hepatite B, Penta (DTP, Hib, Hepatite B), VIP/VOP (poliomielite), Rotavírus, Pneumocócica 10-valente, Meningocócica C, e Tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola). Essas vacinas protegem contra doenças graves e potencialmente fatais.
Pergunta: Quais vacinas são indicadas para adolescentes? Resposta: Para adolescentes, o calendário de imunização inclui doses de reforço da Meningocócica ACWY, HPV (para meninas e meninos), Hepatite B (caso não tenham sido vacinados na infância), e Tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola). Além disso, a vacina dT (difteria e tétano) deve ser reforçada a cada 10 anos.
Pergunta: Quais vacinas são recomendadas para adultos e idosos? Resposta: Adultos devem manter a vacinação em dia com reforços da dT (difteria e tétano) a cada 10 anos, Tríplice viral (caso não tenham recebido na infância), Hepatite B, e a vacina contra a gripe anualmente. Idosos também devem receber a vacina pneumocócica 23-valente para prevenir pneumonia e a vacina contra herpes zoster a partir dos 50 anos.
Pergunta: Qual é a importância de seguir o Calendário de Imunização? Resposta: Seguir o Calendário de Imunização é crucial para proteger a saúde individual e coletiva. As vacinas ajudam a prevenir doenças infecciosas graves, controlando surtos e erradicando doenças. A imunização em massa contribui para a proteção comunitária, ou “imunidade de rebanho”, reduzindo a circulação de patógenos e protegendo aqueles que não podem ser vacinados, como pessoas com certas condições de saúde.
Saúde dos trabalhadores
- Pergunta: O que é Saúde dos Trabalhadores? Resposta: Saúde dos Trabalhadores é um campo da saúde pública que se concentra na prevenção e controle de doenças, lesões e outros problemas de saúde relacionados ao ambiente de trabalho. Ela abrange a promoção de ambientes de trabalho seguros e saudáveis, a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, e a promoção do bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores.
- Pergunta: Quais são os principais fatores de risco para a saúde dos trabalhadores? Resposta: Os principais fatores de risco incluem exposição a substâncias químicas tóxicas, ruído excessivo, estresse ocupacional, movimentos repetitivos, posturas inadequadas, carga de trabalho excessiva, falta de pausas adequadas, e condições ambientais adversas, como calor ou frio extremos. A falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados também aumenta o risco de acidentes e doenças ocupacionais.
- Pergunta: Quais são as doenças ocupacionais mais comuns? Resposta: As doenças ocupacionais mais comuns incluem Lesões por Esforço Repetitivo (LER), doenças respiratórias causadas por inalação de poeiras ou produtos químicos (como asma ocupacional e pneumoconiose), perda auditiva induzida por ruído, dermatites de contato, doenças musculoesqueléticas, estresse, síndrome de burnout, e transtornos mentais relacionados ao trabalho.
- Pergunta: Como a saúde dos trabalhadores pode ser promovida no ambiente de trabalho? Resposta: A promoção da saúde dos trabalhadores inclui a implementação de programas de saúde ocupacional, a realização de avaliações de risco no ambiente de trabalho, a adoção de práticas ergonômicas, a oferta de treinamentos sobre segurança e saúde, a disponibilização de EPIs adequados, e a criação de políticas para prevenir assédio e promover a saúde mental. A realização de exames médicos periódicos e a promoção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática de atividades físicas, também são fundamentais.
- Pergunta: Qual é o papel do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT)? Resposta: O SESMT é responsável por implementar e gerenciar programas de saúde e segurança no trabalho dentro das empresas. Ele atua na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, na promoção da saúde dos trabalhadores, na análise e mitigação de riscos, e na orientação dos trabalhadores sobre práticas seguras. O SESMT também tem um papel crucial na conformidade com a legislação trabalhista e na realização de exames médicos ocupacionais.
Endemias e Epidemias
Pergunta: O que é uma endemia? Resposta: Endemia é a ocorrência constante e habitual de uma doença ou condição de saúde específica em uma determinada população ou região geográfica. A presença da doença é relativamente estável ao longo do tempo, com casos ocorrendo de forma contínua ou em intervalos regulares. Um exemplo clássico de endemia é a malária em algumas regiões da África e da Amazônia.
Pergunta: O que caracteriza uma epidemia? Resposta: Uma epidemia ocorre quando há um aumento súbito e significativo no número de casos de uma doença em uma comunidade ou região específica, excedendo o número esperado com base em dados históricos. As epidemias podem ser localizadas (afetando uma cidade ou região) ou se espalhar para áreas maiores. Um exemplo de epidemia é o surto de Ebola na África Ocidental em 2014.
Pergunta: Qual é a diferença entre endemia e epidemia? Resposta: A principal diferença entre endemia e epidemia está na frequência e na distribuição dos casos. Endemia refere-se a uma presença constante e previsível de uma doença em uma área específica, enquanto uma epidemia é caracterizada por um aumento inesperado e rápido no número de casos de uma doença em uma região onde ela não é normalmente prevalente ou em níveis muito superiores ao esperado.
Pergunta: O que é uma pandemia? Resposta: Uma pandemia é uma epidemia que se espalha por várias regiões do mundo, afetando um grande número de pessoas em vários países ou continentes. As pandemias geralmente são causadas por novos agentes infecciosos, contra os quais a população tem pouca ou nenhuma imunidade. Um exemplo recente é a pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2.
Pergunta: Como as autoridades de saúde controlam endemias e epidemias? Resposta: O controle de endemias e epidemias envolve várias estratégias, como vigilância epidemiológica para monitorar a incidência da doença, vacinação em massa para aumentar a imunidade da população, medidas de quarentena e isolamento para limitar a propagação, campanhas de conscientização para educar a população sobre práticas de prevenção, e tratamento adequado dos casos. Em epidemias, medidas adicionais como restrições de viagens, fechamento de locais públicos e reforço das estruturas de saúde pública podem ser implementadas para conter a disseminação da doença.
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