Resumo de Embolia Gordurosa: sintomas, tratamento e mais!

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A embolia gordurosa é uma complicação potencialmente fatal que pode ocorrer após traumas, principalmente em ossos longos. Embora pouco frequente, exige reconhecimento rápido e abordagem clínica adequada. Neste artigo, você vai entender o que é embolia gordurosa, como ela se manifesta, como diagnosticar e qual o tratamento indicado, além de conferir suas principais complicações. Ideal para quem se prepara para o Revalida ou atua na área de trauma e emergência.

O que é embolia gordurosa?

A embolia gordurosa (EG) é uma condição clínica rara, mas potencialmente grave, caracterizada pela entrada de partículas de gordura na corrente sanguínea, que podem obstruir capilares em diversos órgãos, principalmente pulmões, cérebro e pele.

Ela costuma ocorrer após fraturas de ossos longos (como fêmur e pelve), traumas extensos ou cirurgias ortopédicas. Quando o quadro apresenta manifestações clínicas típicas, recebe o nome de Síndrome da Embolia Gordurosa (SEG).

Causas e fatores de risco

As principais causas e fatores de risco incluem:

  • Fraturas de ossos longos (fêmur, tíbia, pelve);
  • Cirurgias ortopédicas (ex. artroplastia);
  • Traumas fechados e politraumatismos;
  • Lipoaspiração em grande escala;
  • Pancreatite aguda, queimaduras extensas e doenças como anemia falciforme também podem predispor o quadro.

Sintomas da embolia gordurosa

A tríade clássica da Síndrome da Embolia Gordurosa costuma surgir 24 a 72 horas após o trauma:

  1. Insuficiência respiratória: taquipneia, hipóxia, dispneia;
  2. Alterações neurológicas: confusão mental, sonolência, convulsões, coma;
  3. Petéquias: lesões puntiformes na parte superior do corpo (pescoço, axilas, conjuntiva).

Outros sinais e sintomas: febre, taquicardia, anemia, trombocitopenia, infiltrados pulmonares difusos no raio-X.

Diagnóstico

Não existe um teste específico para EG. O diagnóstico é clínico e baseado em critérios (como os de Gurd e Wilson):

  • Critérios maiores: hipóxia, sintomas neurológicos, petéquias;
  • Critérios menores: taquicardia, febre, anemia, alterações retinianas, presença de gordura em escarro ou urina.

Exames complementares podem ajudar:

  • Gasometria arterial;
  • Radiografia ou TC de tórax (opacidades em vidro fosco);
  • RM cerebral (padrão estrelado em casos graves).

Tratamento da embolia gordurosa

O tratamento é suporte clínico intensivo:

  • Oxigenoterapia suplementar (até ventilação mecânica em casos graves);
  • Reposição volêmica adequada;
  • Monitoramento hemodinâmico e neurológico contínuo;
  • Corticosteroides (ainda controversos; podem ser considerados profilaticamente em casos de alto risco).

Importante: a prevenção com estabilização precoce de fraturas é essencial para reduzir a ocorrência.

Complicações possíveis

  • Síndrome da angústia respiratória aguda (SDRA);
  • Lesões cerebrais permanentes;
  • Choque e falência de múltiplos órgãos;
  • Óbito (em casos graves não tratados).

Nos acompanhe

A embolia gordurosa é uma emergência médica que exige diagnóstico rápido e suporte intensivo. Seu reconhecimento precoce e manejo adequado podem evitar complicações graves, especialmente em pacientes com fraturas ou politraumatismos.

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