Revalida 2024/1: O que esperar do Padrão de respostas definitivo de Pediatra?

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padrão de respostas do Revalida está prestes a ser publicado, com previsão de lançamento para o dia 26/04, e junto com ele, também será publicado o resultado preliminar da prova discursiva. É compreensível que a ansiedade de muitos candidatos esteja à flor da pele. Como mencionado em nossa publicação anterior (caso não tenha visto, clique aqui), é frequente que o padrão de respostas apresente variações significativas em relação ao provisório, incorporando diversos acréscimos e possíveis anulações.

Com esse cenário em mente, passamos para primeira publicação que vamos analisar minuciosamente todas as possibilidades de anulações ou acréscimos da prova discursiva de pediatria.

Haverá mudanças no padrão de respostas de pediatria?

Acreditamos que sim, encontramos alguns pontos que a construção encontra-se equivocada.

Questão 03 – Item B

Conforme as diretrizes atualizadas da Global Initiative for Asthma (GINA) de 2023, relativas ao tratamento das exacerbações de asma em crianças de 5 a 11 anos, destaca-se o papel do brometo de ipratrópio. A documentação técnica apresenta que a administração deste anticolinérgico está vinculada à diminuição significativa na taxa de hospitalizações, além de promover melhorias substanciais nos parâmetros espirométricos, indicativos da função pulmonar. Esses achados sugerem uma intervenção potencialmente benéfica no manejo ambulatorial inicial das exacerbações asmáticas.

Entretanto, para o subconjunto de pacientes pediátricos já sob cuidados hospitalares, particularmente aqueles experienciando desconforto respiratório persistente — como é o caso do paciente em questão —, a evidência clínica disponível não suporta um benefício adicional atribuível ao uso do ipratrópio. A falta de eficácia demonstrada em melhorar desfechos clínicos nesta situação específica sugere que o ipratrópio não constitui uma estratégia terapêutica adequada para pacientes asmáticos pediátricos já hospitalizados devido a exacerbações severas.

Neste contexto, é imperativo que as estratégias de manejo sejam cuidadosamente selecionadas com base no estágio de tratamento e na severidade dos sintomas apresentados pelo paciente, visando a otimização dos cuidados e a minimização de intervenções desnecessárias. Logo, acreditamos numa mudança de posicionamento em relação a esse ponto da prova.

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