Revalida INEP: Como fazer o recurso ideal sozinho da prova prática

Olá, Revalidandos! Acaba de ser divulgado o resultado preliminar da Prova de Habilidades Clínicas do Revalida INEP 2024/2. Parabéns aos aprovados! Quem não foi aprovado, CALMA, ainda há chances de você alcançar a vitória. Para isso, preste MUITA atenção em tudo que vamos dizer nessa matéria.

Sabemos que receber um resultado negativo na prova do Revalida INEP é algo frustrante, mas nem tudo está perdido. Muitos candidatos recuperam pontos preciosos através de um recurso bem estruturado. Se quer saber como fazer isso, você está no lugar certo! Vamos explicar o passo a passo para que possa elaborar, SOZINHO, um recurso efetivo.

A 2ª Etapa do Revalida INEP 2024/2 tem seu prazo recursal entre os dias 14 e 17 de fevereiro, dentro do qual poderão ser corrigidas eventuais injustiças na avaliação das provas pela Banca. Frequentemente, candidatos deixam de receber pontos em itens que foram respondidos corretamente, uma situação que pode resultar em reprovação. Mas, é importante deixar claro que o seu recurso NÃO DEVE SE LIMITAR AO ÓBVIO, sob pena da perda de pontos importantes, que podem representar a diferença entre aprovação e reprovação.

Antes de apresentarmos o passo a passo para a elaboração de um recurso, confira o que nossos diretores, responsáveis por conduzir, desde 2016, equipes de centenas de professores especializados em recursos, comentam sobre o ponto acima:

Reconhecendo que muitos candidatos enfrentam dificuldades para elaborar seus próprios recursos, desenvolvemos um guia prático intitulado “Como Elaborar o Recurso Ideal Sozinho.” O propósito deste material é auxiliar aqueles que se sentem perdidos na elaboração de recursos, oferecendo orientações para que possam proceder da melhor maneira possível, maximizando suas chances de sucesso ao interpor recurso da prova prática do Revalida Inep. Vamos lá:

Quando Devo Recorrer da Prova Prática do Revalida INEP?

Recorrer deve ser a regra. Naturalmente, é importante que haja uma base na qual poderá assentar-se o seu recurso. Se você não pontuou, por exemplo, porque não disse nada na estação ou disse algo sem qualquer conexão com aquilo que foi pedido pelo comando da questão, a princípio, não há que se falar em recurso (muito embora, a bem da verdade, a postura cênica e posicionamento do candidato diante do comando da estação possam, não incomum, respaldar a defesa da pontuação, ainda que de maneira parcial).

De outro lado, com ainda mais razão, se você respondeu à questão, ainda que sem segurança ou de maneira vaga, lançando informações que fazem contato com o conteúdo perquirido pela banca, você deve recorrer.

Uma das situações mais comuns em sede de recursos e ver situações nas quais o candidato não respondeu exatamente aquilo que foi apresentado no PEP, mas foi pontuado.

Além disso, há diversas outras situações que, através da apresentação do recurso, podem levar o candidato ao aumento de sua nota. A título de exemplo, vamos citar apenas as mais comuns:

• Quando o somatório da pontuação da prova está equivocado;
• Quando o candidato responde na mesma direção do que está posto pelo PEP, mas ainda assim a banca não pontua;
• Quando o áudio da prova não está claro, nem preciso, por problemas técnicos da banca ou quando ele permite depreender o atendimento total ou parcial do item exigido;
• Quando a imagem do vídeo perde a nitidez e inviabiliza a observação de alguma conduta esperada;
• Quando o vídeo não reproduz na área do aluno e o candidato fica prejudicado em analisar sua estação, em virtude de deficiência técnica do site;
• Quando o candidato não receber a orientação completa e/ou correta dos atores;
• Quando o candidato atende corretamente ao comando da questão, mesmo que parcialmente, todavia, diante da ausência da previsão direta no PEP, a banca não pontua, embora fosse perfeitamente adequado diante da literatura especializada e protocolos aplicáveis.
• Dentre outros.

Essas são as situações mais recorrentes nas quais costuma sustentar-se o cabimento e a oportunidade de um recurso.

Claro, as situações de cabimento de um recurso não são taxativas e exaurientes, podendo surgir diversas outras circunstâncias capazes de lastrear um recurso. Isso porque, cada prova é única, de modo que, cada recurso também deve ser único. Nesse sentido, caso prefira contar com o apoio de professores médicos especialistas e ex-membros da banca para elaboração do seu recurso: considere a contratação do nosso serviço.

Um ponto que merece ser destacado quando se fala em recursos, por ser algo absolutamente incompatível com o ato recursal, é a consideração de recursos através de modelos. JAMAIS utilize ou aceite modelos de recurso. Recursos iguais ou mesmo parecidos, podem levar ao indeferimento sumário do recurso, ou seja, seu poderá ser desconsiderado pela Banca, pelo simples fato de assemelhar-se ao de outro candidato!

Passo a passo para elaborar o Recurso Individual da Prova Prática

Posto isso, se você analisou a sua prova e chegou à conclusão que deve recorrer, agora é o momento de reduzir seu recurso a termo. Nesse momento, surgem dúvidas como:

• Como devo estruturar o meu recurso do começo ao fim?
• Que elementos devem ou não ser contemplados em meu recurso, de modo a maximizar as minhas chances de aprovação?
• Devo escrever em primeira ou terceira pessoa?
• Como devo me dirigir à banca?
• Devo incluir citações/referências técnicas e/ou doutrinárias?
• Existe alguma conexão entre o posicionamento acadêmico do Membro da Banca Examinadora e a sua avaliação do meu recurso?
• Como devo reclamar pontuação parcial?
• Convém transcrever trecho para o qual peço atribuição de pontuação ou não?
• Posso pedir expansão do espelho? Caso positivo, como e quando fazê-lo?
• Aposto em um recurso mais objetivo ou mais longo?
• Devo optar por linguagem rebuscada ou coloquial?
• É necessário indicar o minuto e segundo do vídeo em que consta o ponto recorrido?
• Faz sentido inserir argumentos jurídicos sobre direitos fundamentais ao contraditório e à ampla defesa dadas as condições de execução da minha prova prática?

Claro, a resposta para todas essas perguntas vai depender do contexto específico de sua prova.

Mas essas são apenas algumas das dezenas de perguntas que o candidato do Revalida costuma se fazer quando começa a elaborar o seu recurso. E a aflição para esse conjunto de dúvidas é que, quase sempre, a resposta para elas é: depende. Isso porque, como já comentamos, a prova prática, como o próprio nome já diz, corresponde a uma prova de condutas, as quais são executadas de modo absolutamente pessoal e único por cada candidato, em razão do que cada recurso necessita de uma estratégia própria, de acordo com o desempenho apresentado na prática por aquele candidato em específico sobre aquele item avaliado.

Tudo vai depender das circunstâncias da sua conduta em resposta ao item que o PEP previu como de avaliação, bem como das condições técnicas do áudio e do vídeo da sua prova prática, para que seja possível responder a cada uma dessas questões e tantas outras dúvidas na estruturação do seu recurso ideal.

Claro, caso busque mais segurança em relaçao a estruturação de todos esses elementos, você sempre pode buscar um serviço profissional de recurso personalizado e individualizado da ReCurso Oficial.

Pois bem, embora sem qualquer pretensão de esgotar o tema, a partir de agora, passamos a dividir com você uma estrutura-base que, seguramente, irá ajudá-lo na tarefa de elaborar um recurso individual da sua prova de Habilidades Clínicas com reais chances de deferimento. Vamos lá?

Estrutura ideal do Recurso Individual da Prova da 2ª Etapa do Revalida INEP

Primeiro. Analise com cuidado e bastante atenção os vídeos da sua prova, bem como o seu espelho individual de desempenho, avaliando quais foram os itens de avaliação que você não atingiu pontuação máxima e verificando se estes são passíveis de recurso a partir dos elementos indicados no tópico anterior.

Segundo. Identificados os itens de avaliação não atingidos totalmente, passe ao estudo de toda a literatura de interesse e dos protocolos médicos necessários à sustentação de eventual tese de recurso, angariando elementos que possam edificar os argumentos necessários à sua aprovação.

Terceiro. Observe se o perfil acadêmico dos Membros da Banca Examinadora pode ajudá-lo a robustecer as teses recursais, aproveitando eventuais oportunidades de referenciação técnica em trabalhos escritos e/ou aulas conduzidos por eles.

Quarto. Avalie novamente seus vídeos das estações que não tenha obtido a pontuação total possível e identifique possíveis inconsistências técnicas de áudio, vídeo ou instruções atribuíveis à Banca Examinadora que possam ter impactado negativamente em sua pontuação obtida.

Quinto. Caso necessário, consolide seu recurso com argumentos técnicos-médicos e/ou jurídicos, capazes de justificar a majoração da nota atribuída em determinados itens que eventualmente tenham sua avaliação prejudicada por fatores alheios ao seu efetivo desempenho, o que pode servir inclusive para eventual judicialização futura.

Sexto. Antes de iniciar a redação do recurso, tenha em conta a estrutura média de um recurso: dirigir-se à banca respeitosamente, referenciar o ponto da prova que está tratando no recurso, argumentar o que se entende correto e a pontuação correspondente devida, com fechamento do recurso pedindo atribuição da nota pretendida.

Sétimo. É de suma importância que, ao escrever o seu recurso, atente para alguns pontos que podem influenciar em sua nota, tais como:

• Estrutura textual: Um texto mal escrito pode prejudicar a compreensão de quem está lendo, levando a não atribuição da pontuação. Lembre-se, você não está escrevendo o recurso para você, mas sim para um membro da banca. Sobre esse ponto, vale ler matéria da Recurso Oficial onde os perfil acadêmico dos membros da Banca do Revalida é minuciosamente detalhado. Esse entendimento pode indicar a melhor abordagem do seu texto, a assim como as melhores referências blibliograficas. Os recursos da Recurso Oficial leva em consideração esse aspecto e recomendamos que, ao fazer o seu recurso sozinho, não ignore esse importante aspecto.
• Gramática: Sabemos que o examinador não vai avaliar seus erros vernaculares, contudo, é de fundamental importância que o texto esteja bem escrito. Na correção de uma prova prática ou recurso, o membro da banca responsável, não incomum, vê-se em situações diante das quais há fundamentos lógicos para o aumento ou redução da pontuação de determinado item. É nesse momento que, a sua percepção subjetiva da prova/recurso/candidato como um todo, irá determinar o seu entendimento quanto a adequação ou não da resposta do candidato para determinado item. Essa nuance, em uma prova com ponto de corte alto como o Revalida, pode representar a diferença entre a sua aprovação ou não.
• Fundamentação: Não basta dizer que no minuto “X” você disse o que está previsto no item “Y” do PEP. É importante fundamentar! É preciso informar do que se trata o item, apontar em que momento do vídeo está a conduta avaliada naquele item em específico, avaliando a conveniência ou não de transcrevê-la, bem como requerer o aumento da pontuação de maneira técnica. Toda essa fundamentação é primordial para dar sustentação ao seu recurso, além de permitir que o examinador perceba que você possui conhecimento sobre aquilo que escreve.
• Referências: Avalie sempre a conveniência ou não da inclusão de referências em seu recurso.  Sejam bibliográficas, diretrizes do Ministério da Saúde ou mesmo orientações de um conselho de medicina. Isso faz com que suas palavras não sejam apenas suas, mas de órgãos ou autores renomados, ratificando aquilo que você pretende demonstrar e emprestando peso ao seu argumento. Por fim, lembrem-se de referenciar valendo-se apenas de fontes relevantes e seguras. Ademais, ao valer-se de referências, é recomendável seguir as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
• Membros da banca: Elaborar um recurso com base no conhecimento sobre os membros da banca organizadora do certame é uma estratégia crucial para maximizar as chances de sucesso. Compreender o perfil dos avaliadores, suas áreas de atuação, tendências doutrinárias e eventuais preferências metodológicas permite ao candidato moldar seu argumento de forma mais direcionada, aumentando a assertividade e relevância do recurso. Essa abordagem demonstra não apenas domínio do conteúdo, mas também a capacidade de argumentar com base em critérios que são valorizados pela banca, o que pode ser determinante para a reavaliação positiva da nota.

É, sabemos o quanto é exigente o trabalho de elaborar um recurso denso, assertivo e que aborde todas as possibilidades razoáveis de aumento da nota. Principalmente, considerando todo o emocional envolvido. Caso fique mais confiante, conte com o serviço profissional de recurso personalizado e individualizado da Recurso Oficial.

A título meramente ilustrativo, colacionamos abaixo pequeno trecho de um recurso. Mas atenção: este conteúdo não se trata de um modelo! Como já pontuado acima, a utilização de modelos de recurso pode levar ao indeferimento sumário da minuta recursal. Essa é uma regra universal em matéria recursal. Desse modo, o conteúdo abaixo deve ser percebido unicamente como uma ideia simplificada da estrutura recursal, tangibilizando em alguma medida o que apresentamos até aqui.

Exemplo de Trecho de Recurso de Prova do Revalida INEP

Colenda banca examinadora,

Trata-se de recurso contra a estação“X”, abordando o caso de um paciente, adulto, do sexo feminino, de 30 anos de idade, que em pós-operatório de apendicite aguda supurada fora operado por videolaparoscopia há 7 dias, evoluindo para caso de febre, além de sudorese noturna e dor em local de sítio cirúrgico umbilical.

Pois bem, de acordo com o espelho de desempenho do candidato, nota-se que fora atribuída nota 5,00(cinco) ao candidato recorrente, tendo como nota máxima 10,00(dez). Contudo, na minuto “Y” segundo “w” do vídeo, o examinando fala “transcrever o que foi falado”. Verifica-se, portanto, que fora respondida corretamente o que reclamava o enunciado e o que exigia o PEP.

Isso porque, conforme ensina a doutrina do Professor “Z”, “transcrever fundamentação que respalda a resposta do recorrente”. Nesse diapasão, a resposta apresentada pelo recorrente mostra-se adequada, guardando consonância com as exigências do espelho, assim como, em relação ao hodierno entendimento sobre o tema. No mesmo sentido, corroborando a tese defendida, colacionamos “transcrever demais fontes capazes de robustece o argumento aludido.”

Cumpre ainda acrescentar que a resposta do candidato recorrente encontra respaldo nas diretrizes do Ministério da Saúde vigentes, que estabelecem esse mesmo tipo de procedimento, ou seja, o candidato respondeu conforme a orientação que é dada a todos os médicos que exercem a profissão no Brasil, senão vejamos, “transcrição das diretrizes exclusivamente em relação ao ponto que se pretende demonstrar” vide (https://ministériodasaude.com.br Acesso em 02-09-2023).

Face o exposto, requer a alteração do status “parcialmente adequado” para “adequado”, com atribuição de mais 5,00 (cinco) pontos à nota, tendo em vista que a questão foi plenamente respondida, devendo ser atribuída ao candidato, como nota final, 10,00 (dez).

Observações gerais:

• Utilize o PEP como uma bússola. Releia toda sua prova a fim de constatar se você atendeu aos itens e se eles foram avaliados adequadamente pela banca.
• Os recursos não podem trazer qualquer elemento capaz de identificá-los, sob pena de seu indeferimento de plano. Logo, não coloque seu nome, jamais assine o seu recurso ou atribua a ele qualquer elemento capaz de identificá-lo enquanto candidato.
• Jamais deixe para interpor seu recurso individual no último dia do prazo, sendo interessante que você o faça com a maior antecedência possível. Muitos candidatos deixam para o último momento e acabam tendo problemas, pois muitas vezes a página da banca enfrenta instabilidade, em razão do volume de acessos ou problemas técnicos de outra ordem. Caso prefira, considere adquirir o serviço de Despachante Virtual da ReCurso Oficial, através do qual a própria ReCurso Oficial se compromete a apresentar por você o recurso junto a banca examinadora.
• Tenha em conta que, um recurso bem fundamentado, não apenas sob a ótica médica, mas também jurídica, deixa o candidato melhor posicionado para a eventual necessidade de judicialização do certame.

E lembre-se: caso não se sinta confiante para elaborar o seu recurso sozinho, não se culpe. Os sentimentos envolvidos, as expectativas e até mesmo a ansiedade podem jogar contra o necessário distanciamento para a elaboração de um recurso técnico, que aproveite todas as oportunidades de elevação da nota. Para que entenda: como médico, você operaria um ente da família, como sua mãe ou seu filho? Certamente não! Portanto, não se culpe.

Caso prefira adquirir um recurso profissional, elaborado por Professores médicos e advogados, inclusive ex-membros de bancas examinadoras, conte com a Recurso Oficial.

Na Recurso Oficial, além de contar com recursos elaborados pelos profissionais mais experientes do Brasil em matéria recursal, você não paga pela pré-análise de sua prova, ou seja, avaliaremos primeiro se existe cabimento/possibilidade de leva-lo à aprovação através de um recurso e durante todo o processo de elaboração você mantém contato direto com nossos Professores, de modo a assegurar o recurso mais completo.

Boa sorte!

ReCurso Oficial

Conquistando Aprovações.