Teses Que Não Podem Faltar em Seu Recurso da Prova Discursiva do Revalida Inep 2024/2

o que esperar do PEP

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A prova discursiva do Revalida é uma das etapas mais desafiadoras para médicos que desejam atuar no Brasil. No entanto, após a divulgação dos resultados definitivo da P1 Prova Objetiva e preliminar da P2 Prova Discursiva do Revalida Inep 2024/2, muitos candidatos podem numa primeira vista se deparar com uma virtual reprovação, mas em seguida identificar inconsistências na correção de suas respostas, mesmo quando essas respostas atendem aos critérios propostos pelo espelho de correção. Neste artigo, vamos abordar três situações comuns nas quais o candidato pode apresentar um recurso da 1ª Etapa Prova Discursiva do Revalida Inep 2024/2, desenvolvendo teses robustas que podem ser utilizadas na defesa de seus argumentos. São elas:

  1. Quando o candidato respondeu exatamente o que está no espelho e não foi pontuado;
  2. Quando o candidato utilizou sinônimos e não foi pontuado;
  3. Quando o candidato apresentou um argumento defensável e não foi pontuado.

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Tese 1: Resposta Exata ao Espelho e Ausência de Pontuação

Tese Recursal: A banca avaliadora incorreu em erro ao não atribuir a pontuação devida ao candidato que respondeu de maneira idêntica ao conteúdo do espelho de correção, uma vez que a resposta oferecida pelo candidato cumpre rigorosamente o que foi solicitado pela questão e atende aos critérios previamente estabelecidos pelo edital.

Fundamento: Ao revisar o espelho de correção, o candidato deve identificar as partes da resposta que correspondem exatamente ao que foi previsto pela banca. Nesse caso, o argumento central do recurso deve ser o de que a correção não observou a aderência total da resposta aos parâmetros fornecidos pela própria instituição. O edital e as diretrizes de correção são claros quanto à pontuação para respostas que atendam ao espelho, e a falta de atribuição de pontos em tais circunstâncias configura um erro material.

Como desenvolver o argumento:

  • Citar o espelho de correção: Compare diretamente a sua resposta com o conteúdo descrito no espelho, destacando trechos idênticos.
  • Utilizar o edital: Reforce que, segundo as regras do edital, a banca está obrigada a atribuir pontuação a respostas que se adequem ao conteúdo exigido.
  • Argumentação objetiva: “No item X da questão Y, foi solicitado o diagnóstico diferencial de Z. No espelho de correção, o diagnóstico correto é especificado como [diagnóstico]. Em minha resposta, utilizei a mesma terminologia e raciocínio clínico, conforme transcrito abaixo, mas a pontuação máxima não foi atribuída.”

Essa tese é sólida quando o erro material pode ser facilmente demonstrado. O candidato deve se concentrar em uma argumentação clara e precisa, destacando que a falta de pontuação para uma resposta idêntica ao espelho de correção fere o princípio da isonomia no julgamento.

Tese 2: Resposta com Sinônimos Não Pontuada

Tese Recursal: O candidato apresentou resposta em conformidade com o espelho de correção, utilizando termos sinônimos e equivalentes, que expressam o mesmo conteúdo exigido pela banca. A ausência de pontuação configura uma interpretação restritiva e desproporcional por parte dos avaliadores, contrariando a amplitude semântica admitida na língua portuguesa.

Fundamento: A norma culta da língua portuguesa permite a utilização de sinônimos em contextos formais, especialmente em provas discursivas. O candidato, ao utilizar sinônimos que são equivalentes em significado ao que foi proposto no espelho de correção, está atendendo ao que foi solicitado pela questão. A ausência de pontuação nesse caso representa uma violação ao princípio da razoabilidade, pois não se pode exigir que o candidato reproduza ipsis litteris o conteúdo do espelho.

Como desenvolver o argumento:

  • Demonstrar equivalência semântica: Compare os termos utilizados em sua resposta com os termos do espelho de correção, argumentando que ambos têm o mesmo significado técnico e clínico. Utilize dicionários médicos ou manuais de referência para sustentar que os termos são sinônimos.
  • Citar jurisprudência ou doutrina sobre interpretação linguística: Em algumas provas de concursos, há precedentes que permitem o uso de sinônimos como aceitação válida na correção de provas.
  • Citar a flexibilidade da correção discursiva: “O candidato utilizou o termo X, sinônimo do termo Y, presente no espelho de correção, conforme referência técnica Z. A interpretação restritiva do uso de sinônimos viola a lógica da própria natureza discursiva da prova, que permite ao candidato expressar conhecimento técnico de maneira variada.”

Essa tese se sustenta na premissa de que o processo de correção discursiva deve valorizar o conteúdo e a precisão das ideias, e não apenas a literalidade das palavras. O recurso deve enfatizar que a utilização de sinônimos faz parte da norma culta da língua e que, desde que o conteúdo técnico esteja correto, a pontuação deve ser atribuída.

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Tese 3: Resposta com Argumento Defensável Não Pontuada

Tese Recursal: O candidato apresentou um argumento defensável e fundamentado clinicamente, mesmo que divergente da abordagem esperada pela banca, e, portanto, a ausência de pontuação caracteriza uma desconsideração da diversidade de abordagens médicas válidas. A banca deve reconhecer a validade de respostas que, ainda que não espelhem o padrão exato esperado, sejam consistentes e defensáveis do ponto de vista médico-científico.

Fundamento: Na medicina, muitas vezes existem múltiplas abordagens válidas para um mesmo problema clínico, desde que o raciocínio seja coerente e baseado em diretrizes reconhecidas. Quando o candidato oferece uma resposta tecnicamente correta, mas que não segue exatamente o caminho previsto pela banca, ele não deve ser penalizado. O erro está em desconsiderar uma argumentação fundamentada apenas por sua divergência em relação ao modelo padrão do espelho de correção.

Como desenvolver o argumento:

  • Fundamentar o argumento clínico: Utilizar protocolos médicos, diretrizes e literatura científica para sustentar que a abordagem escolhida é defensável e válida, mesmo que não esteja explícita no espelho de correção.
  • Demonstrar coerência clínica: O candidato deve provar que a resposta segue um raciocínio clínico válido e que, em situações reais de prática médica, a sua solução seria igualmente eficaz.
  • Apresentar referências científicas: Incluir estudos ou diretrizes que reforcem a validade da abordagem adotada na resposta.

Por exemplo: “A abordagem descrita na resposta é baseada nas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que admite tanto a intervenção X quanto a intervenção Y para o tratamento de Z. Embora o espelho de correção apresente apenas a intervenção X, a intervenção Y é igualmente válida e aceita na prática clínica, como pode ser comprovado pela literatura.”

Essa tese é particularmente relevante em questões clínicas onde existem múltiplos caminhos para o diagnóstico ou tratamento de uma condição. O recurso deve ser claro ao demonstrar que, na prática médica, há flexibilidade nas abordagens, e que a correção deve contemplar essa pluralidade.

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Boa sorte!

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